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Bruno Santos

Bruno Santos

(ele)

atualizou uma leitura

há 2 horas na estante Leituras de 2025

Vale do Arco-Íris
25%
Esse livro é muito gostoso de ler. Todas as confusões das crianças são um capítulo caloroso nesse mundo de Anne. Esta, inclusive, que ainda é bem perceptiva com as pessoas, sendo capaz de perceber até mesmo as falhas da filha (Rilla). As crianças do ministro se encontram com as crianças de Igleside e logo já se tornam uma turma unida. Mary Vance se junta depois e é um bom contraponto, já que ela é língua solta, explosiva e ativa. Mas isso não significa que ela seja insensível, como percebemos na sua relação com Una e também por sentir vergonha perto de Walter. Sobre Mary Vance é legal pontuar como ela é diferente das mentirosas que falavam sofrer no livro anterior. Ela realmente é abusada fisicamente, porém ela não fantasia sobre isso e ao contar ela busca se vangloriar da sua força em suportar. Isso demonstra a diferença entre as crianças que fantasiam sobre a dor e aquelas que conhecem a dor. Até mesmo Anne fantasiava demais, vejamos como ela vai se comportar quando estiver mais próxima de Mary. Dois últimos pontos importantes. O farol de Jim continua sendo um ponto de contemplação para as crianças, mesmo que elas não saibam da história em torno. É como se fosse místico e nem precisasse de expressar, algo ali atrai as pessoas. Também foi comentado como Una se sente inferior por nunca ter obrigações ou aprender algo, já que ficam sempre livres e largadas. Ela se sente inferior, assim como Faith que gostaria de aprender música. A liberdade em excesso é um vazio.
relaxadodivertido