– Eu vou ficar bem – me obrigo a dizer, desgrudando lentamente do corpo dele, empurrando-o para que ele me coloque no chão e me solte. Disfarço o fedor da mentira com algumas verdades. – Estou cansada. Preciso dormir. Só... mande um oi pra Karolina por mim.
Ele exibe aquele olhar de infelicidade que surge por saber que estou escondendo alguma coisa. Sinto, no jeito como a sua mão se demora no meu ombro, que ele quer me apertar de novo contra si. Mas os seus músculos relaxam, e é o fim do momento.
– Volto amanhã de manhã – diz ele. – Se algo acontecer comigo, o que você vai fazer?
– Comprar um véu preto, fingir que sou viúva, me aproveitar do seu seguro de vida.
– Você vai ligar pro Lowe. Pedir a ele que venha te buscar.
eu tô amando a dinâmica deles.