O problema desse livro é que eu peguei muito nojo desse mocinho kkkkk, se você quer um livro com um mocinho rendido que fica bobinho pela mocinha, esse não é o caso. Um mocinho que só tem olhos pra ela? Também não é o caso. Esse cara vai ficar com umas 40 mesmo DEPOIS DE JÁ TER FICADO COM ELA, em 71% outra mulher da em cima dele e beija o canto da boca dele do LADO DA MOCINHA e ele fica numa boa, mesmo quando ele supostamente já gosta dela, e depois ele nega qualquer coisa falando que não concordou em sair com a outra nem nada kkkkkkk, sinceramente? Nojo.
Além de tudo, ele ainda atrapalha todo e qualquer encontro dela, ou seja, a gente vai ver esse mocinho se pegar com deus e o mundo, mas ela...
Enfim, fora o meu ranço por este energúm3no, a narrativa fluiu super bem, eu li esse livro praticamente no mesmo dia que comecei (graças aos céus) e achei a escrita bem gostosa mesmo, acho que esse é o ponto alto desse livro.
A Priya é uma querida, eu gostei da personalidade dela, achei que o amor dela por game foi meio esquecido no churrasco, mas em determinado momento apareceu mais e gostei, queria ter visto mais sobre a inteligência dela e apesar de ter pontuado sobre o futuro dela no final, queria ter visto mais. Ela foi uma fofa e merecia alguém melhor do que esse cara, mas é o que tem pra hoje, desejar muito álcool em gel pra ela.
O Andrew é o Andrew, não tenho mais o que falar, começou péssimo e terminou quase alguma coisa.
Gostei que a narrativa realmente seguiu a coisa do vilão, mas foi da forma mais genérica possível e isso estragou bastante, também tivemos a mais genérica possível separação de terceiro ato, aquele básico do básico mesmo, tão previsível que eu nem me movi vendo aquilo, não teve emoção nenhuma, zero, nula. Pobríssimo.
O final foi bacana, não achei grande o desenvolvimento do casal e achei que o desfecho até endossou isso, eles foram um tanto apagados, o amor deles não foi grandioso ou muito palpável, achei fraco, bem sem graça mesmo e, obviamente, não confiei no Andrew, aliás, esse livro começa com uma premissa de que o cafajeste ia ficar tão rendido que ia faltar latir e abanar o rabo e, pra mim, ele continuou quase a mesma coisa, inclusive foram outros personagens que falam que ele estava rendido porque eu mesma não vi quase nada, eu esperava uma mudança expressiva, um homem mais apaixonado mesmo, mas achei ele bem água de salsicha nesse sentido.
O epílogo foi fofo, gosto da visão de futuro, embora o casal principal realmente tenha sido, novamente, bem sem graça. Felizmente houve a presença dos outros personagens no epílogo, o Finn querendo matar o filho do Zion foi tudo pra mim. Finn e Zion foram meus mais queridos mesmo, Zion principalmente, e tenho curiosidade sobre o Russ, espero que tenha o livro dele.
Um livro razoável, bem, bem razoável.