Gostoso, intenso e divertido.
Esse livro foi muito empolgante no começo e me encantou rapidamente, eu adorei a dinâmica entre o Zoltan e a Averil desde o começo, eu amei como ele pareceu determinado, mas extremamente rendido por ela logo de cara, era incrível vê-lo ter uma postura toda séria e confiante, mas perceber como ele ficava ao redor dela.
Esse livro foi especialmente sobre transformação e é por isso que foi tão bom, a Averil passou por uma grande transformação, ela começa o livro muito mais ingênua e curiosa, embora sempre com um espírito selvagem, e aprendeu muito sobre confiança e ser forte pelo caminho. Ao mesmo tempo, temos o Zoltan que era fechado e amargo pelo que aconteceu no passado e focado na sua vingança, esse personagem me ganhou imediatamente e eu gostei de como a autora foi coerente sobre o arco dele, ele não termina o livro em flores, sendo mais tranquilo e confiando fácil, ele até demonstra demorar a entender os sentimentos da Averil por ele, porque ele não achava que ninguém poderia amá-lo. Eu adorei isso.
A vilania aqui, a outra, era bem esperada, eu tinha certeza do que viria e, mesmo quando veio, eu me surpreendi, gostei muito de como esse livro levou tudo ao limite antes das situações se resolverem.
O grande pecado desse livro é o tamanho, os 30% finais desse livro são um terror e eu explico o porquê. Temos um grande conflito, da parte do Zoltan, da Averil e dos conflitantes, mas isso é resolvido e o livro quer meio que recompensar com cenas e cenas do casal juntos depois, exaustivas cenas repetidas dos dois. O conflito poderia ser melhor encerrado e o amor deles poderia ser bem mais bem revelado, sabe? Com mais emoção e menos cenas repetitivas de hot que, por sinal, não são muito bem escritos. Foi um final muito cansativo pra um livro que foi muito bem elaborado e desenvolvido.
Um ótimo livro, mas peca um pouco no final.