– Rhett – disparo, sentindo um calor queimando no peito diante de toda essa insistência. – Não vou fazer isso. Não vamos fazer isso.
Ele abre um sorriso digno do idiota arrogante que é.
– Por quê? Está com medo de não resistir a mim?
Fico chocada com a audácia dele.
– Que grosseria. E não. Estou mais preocupada com a possibilidade de, acidentalmente, segurar um travesseiro sobre seu rostinho bonito e presunçoso até você parar de respirar. Eu tenho um moletom. Vou me agasalhar. Vou ficar bem.
Ele se vira e, em poucos passos, fecha a minha mala. Eu fico olhando para ele, irritada.
– O que você pensa que está fazendo?
– A única coisa que ouvi é que você acha que eu tenho um rostinho bonito – diz ele, passando por mim e empurrando minha mala.
– Claro, você só perdeu a parte que eu disse que morro de vontade de te matar.
Quando ele chega à porta, faz um sinal com a mão por cima do ombro e sai para o corredor.
– Continua, princesa. Pode me matar se quiser. Pelo menos vai ficar aquecida. E vai passar a noite comigo.